A primeira vez nunca esquece.
Eu achava-o lindo, gostava de o observar, não conseguia tirar os olhos dele. Adorava os seus olhos verdes, a pele clara, o cabelo castanho. Apesar de eu não ser nada tímido, os dias passavam e eu não conseguia meter conversa. Cruzavamo-nos nos corredores, no recreio, eu prometia a mim próprio que era hoje que lhe falaria mas limitava-me a ficar embasbacado a olhá-lo. À noite sonhava com ele, abraçava-o, beijava-o na boca, lambia-lhe o corpo todo, durante o dia sentia-me envergonhado por ter esses pensamentos, por gostar daquela maneira de um rapaz.
Um dia juntaram todas as turmas do 7.º ano no anfiteatro, para assistirem a um filme sobre educação sexual, sida, preservativos, drogas, etc Cheguei atrasado e já não tinha lugar, o prof. mandou-me sentar num pequeno sofá lá ao fundo. Lá estava eu sentindo-me infeliz e deslocado naquele sítio estúpido, quando vejo chegar o meu apaixonado e o prof. a olhar para todo o lado, à procura dum lugar para o sentar. Levantei o braço, encostei-me bem para um canto, fazendo sinal que havia espaço para mais um. O meu coração bateu acelerado quando ele subiu os degraus para se vir sentar ao meu lado.
As luzes apagaram-se, o filme começou, ele perguntou-me o meu nome, eu já sabia que o dele era Pedro. Estavamos bem encostados um ao outro, não havia espaço para mais, sentia o calor da sua perna na minha. A minha vontade era abraçá-lo, apertar muito aquele corpo contra o meu. Às tantas coloquei a mão na sua perna. Passado pouco tempo ele colocou a dele na minha e começou-me a acariciar o interior da coxa, e foi subindo, subindo. Eu imitava-o e a minha mão trepava pela sua coxa, e quando a dele apalpou o meu pau duro, eu fiz o mesmo e também apalpei o dele por cima do tecido. E esfregamos os nossos sexos durante quase todo o filme, e a dada altura encostamos os nossos rostos. Quando nos olhamos de frente e os nossos lábios se tocaram, a língua dele procurou a minha e eu senti a minha cabeça a voar, o meu pau a latejar ao mesmo tempo que sentia o dele a inchar e a tremer contra a minha mão. As nossas respirações ofegantes, uma vontade de terminar qualquer coisa, acabar com aquela ansiedade. Senti qualquer coisa no meu baixo ventre que se deslocava, que subia pelo meu pénis e finalmente uma grande explosão na minha cabeça. Foi uma sensação nova, maravilhosa, que a partir daí eu sempre procurava experimentar.
Tinha sido a minha primeira ejaculação. Só me apercebi que tinha as cuecas húmidas passados uns minutos, quando já nos tinhamos afastado um pouco e tinha passado aquela sensação de bebedeira. Ainda não tinham acendido as luzes completamente quando o Pedro saiu a correr disparado. Eu fiquei sentado, a inspecionar as calças e lá estava uma pequena mancha.
Quando me dirigia para o autocarro, passou o Pedro no carro da mãe. Piscou-me o olho, sorriu e disse-me adeus e eu senti-me o rapaz mais feliz do mundo.
No dia seguinte, quando estava no recreio, apareceu o Pedro e disse para eu correr atrás dele, e eu segui-o numa grande correria até um sítio escondido atrás do pavilhão. Ele encostado contra a parede, abriu os braços, afastou as pernas para me apertar contra si. Beijamo-nos na boca, apalpamo-nos por cima das roupas, esfregamos os nossos paus, e ele perguntou, porque é que estás sempre a olhar para mim, é porque gosto de ti, respondi, também gosto de ti, disse ele, e apertamo-nos ainda mais, beijamo-nos com mais paixão.
A campaínha tocou e tivemos que nos despachar para as respectivas salas, e no caminho ele perguntou, amanhã é sábado, queres vir a minha casa, e eu respondi, ok, a minha mãe deixa-me sempre dar uma volta de bicicleta pelo parque, aproveito e vou até tua casa, onde é que moras? E ficou combinado encontrarmo-nos no sábado.
Naquele sábado a minha mãe foi sair com as amigas e autorizou-me a passar toda a tarde no parque. Montei na bicicleta e dirigi-me a toda a velocidade para a rua do Pedro. Procurei o número da porta, parei junto a um portão que dava entrada para uma garagem, onde estava um homem a lavar o carro. Boa-tarde, é aqui que mora o Pedro? E o homem sorriu para mim, olá, tu deves ser o João, entra, deixa aqui a bicicleta, Pedro, Pedro, está aqui o teu amigo. E o Pedro veio a correr, abraçou-me e arrastou-me para dentro de casa, mamã este é o João, e a mãe deu-me dois beijos e disse que eu era bem-vindo e que ficasse à vontade.
Subimos as escadas, entramos no quarto e o Pedro fechou a porta à chave. Abraçou-me com força e beijamo-nos na boca, fizemos um longo linguado, o meu pau já doía de tão teso e apertado dentro das cuecas. Mostra-me a tua pila, pedi eu, e ele disse, está bem, vou tirar a roupa toda e tu também. Despimo-nos rapidamente, admiramos o corpo um do outro, ambos com os paus espetados para cima. O Pedro era um pouco mais alto do que eu, mais forte também, já tinha pelinhos nas pernas e na púbis, apesar de só ter 12 anos como eu. Ao contrário, eu era completamente lisinho, não tinha nem um pêlo. Com a régua medimos os pénis, o dele tinha 13 o meu 12 cm. O dele também era um pouco mais grosso, mas o meu saco era maior e ele não se cansava de o segurar e brincar com os meus ovos. O seu pau era delicioso e eu adorei tê-lo na minha mão. A primeira vez que me vim foi no anfiteatro, quando estava contigo no sofá, contou o Pedro, eu também, também foi a primeira vez, confessei, e as nossas mãos aceleraram os movimentos de vai e vem, deitamo-nos de costas na cama para termos melhor posição para punhetear a pila um ao outro. Nestas duas últimas noites sonhei contigo, parecia mesmo que tu dormias aqui na minha cama, mas a tua pila era enorme, do tamanho da do meu pai, dizia ele e eu cheio de inveja porque não tinha um pai a quem eu pudesse ver o pau para poder comparar com o meu. O Pedro era filho único como eu, mas vivia com o pai e a mãe, o meu pai foi-se embora quando eu tinha quatro anos e eu nem sequer me lembro dele, fiquei com a minha mãe e a minha avó. Voltamo-nos a beijar, não nos cansavamos de chupar as línguas, lamber os lábios um do outro, apalpar as nádegas e apertar os paus. Eu sonho contigo todas as noites, desde o dia em que te vi pela primeira vez, também sonho de dia e acordado, eu acho que tu és a pessoa mais bonita e mais interessante que eu já vi, confessei eu. Acho que me vou vir, estou quase a ejacular, não pares, não pares agora, gemia o Pedro mas eu fui o primeiro a soltar o meu esperma na sua mão, oh que bom, que bom, continua, continua, murmurava ele com os olhos fechados e o corpo a contorcer-se, até que finalmente soltou um jato de esporra clarinha, parecia água, tal como a minha. Voltamo-nos a beijar com paixão, eu sentia-me o rapaz mais sortudo do planeta por ter um amigo como aquele.
Bateram à porta, meninos querem lanchar? Sim mamã. Então desçam, venham comer na sala. Vestimo-nos, fomos lanchar e eu fui para casa, com muita pena de não poder ficar toda a noite com o meu Pedro. Mas oportunidades não me iriam faltar.
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